Era clara a preferência de Jeus Cristo pelas pessoas mais pobres, os mais humildes. Sua vida de simplicidade e seus ensinamentos colocam a fraternidade a solidariedade e o amor, como os principais pilares de uma sociedade mais justa, mais humana.
Adalberto Franklin tem cacife para dissecar sobre o assunto; sua longa vivência no CNLB - Conselho Nacional de Leigos e Leigas do Brasil e, como dirigente do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil, deram-lhe substância para tratar um tema tão delicado.
Aqui não se trata de uma condenação à riqueza, mas um alerta para que o homem, seduzido pelos bens materiais, não se deixe escravisar. Afinal, vivemos numa sociedade movida pelo Capital, sistema que se sustenta na força diária da propaganda que arrasta nossos desejos para o mundo do consumo.
Ser rico não deve ser nenhum defeito, a maneira como esta riqueza fora adquirida ou está sendo utilizada é que pode levar o homem ao pecado. É fato que a riqueza alimenta nosso egoísmo, a nossa ganância, os pobres são sem dúvida mais solidários.
As primeiras comunidades Cristãs dividiam entre si os seus pertences, muitas aldeias brasileiras ainda vivem este costume. Em 1893, o líder religioso Antônio Conselheiro, reuniu na região de Canudos , na Bahia, milhares de fiés e fundou o povoado de Belo Monte. Quatro anos depois, o povoado e a região se tornara a segunda parte mais habitada daquele Estado. A destruição de Belo Monte pelas froças do Governo é uma das marcas mais dolorida da história deste País. Alí, as riquezas era um bem pertecente a toda comunidade. Hoje são inúmeras as Igrejas que pregam o acúmulo de bens materias, afirmam inclusive, que é um milagre de Deus.
Adalberto é membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras e da Academia de Letras, História e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons. Escreveu vários livros de história regional e é proprietário de Ética Editora. Seus livros pode ser encontrados no endereço virtual: eticaeditora.co.br
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